Sábado, 5 de Abril de 2008

E Abril se foi...

25 de Abril:
Desenvolvimento social do país
aquém do preconizado pelo MFA

05 de Abril de 2008, 21:34

 
 

Peniche, Leiria, 05 ABR (Lusa)- Militares do Movimento das Forças Armadas (MFA) afirmaram hoje em Peniche, numa sessão no âmbito do 34º aniversário da Revolução dos Cravos, que está por cumprir o ideal de desenvolvimento social para o país defendido no 25 de Abril.

"Há ainda níveis de desigualdade social e pobreza que não estavam nos nossos objectivos para o futuro imediato de Portugal", disse à Lusa Otelo Saraiva de Carvalho, um dos Capitães de Abril, que tinham como ideais "democratizar, descolonizar e desenvolver" o país.

A posição foi também partilhada por Marques Júnior, outro dos Capitães de Abril e actual deputado do Partido Socialista na Assembleia da República.

"Trinta e quatro anos depois, ainda existem dois milhões de pessoas que vivem no limiar da pobreza, o que é uma profunda tristeza para um militar de Abril", reforçou.

Otelo Saraiva de Carvalho, responsável no MFA por ter desencadeado a operação militar que em 25 de Abril de 1974 derrubou o regime no país, frisou no entanto que "não se pode comparar o Portugal do passado ao Portugal do presente", depositando "esperança na juventude portuguesa" para dar continuidade aos ideais de Abril.

Além dos dois militares de Abril - Otelo Saraiva de Carvalho e Marques Júnior- participaram no colóquio "Da resistência à Ditadura, as conquistas de Abril", o fiscalista Saldanha Sanches (antigo preso pol��tico) e Kalidás Barreto (sindicalista e ex-dirigente da CGTP).

O colóquio foi promovido pela Juventude Socialista da Federação Distrital de Leiria para comemorar os 34 anos da Revolução de Abril, que se completam no próximo dia 25.

Na sessão, o secretário-geral da Juventude Socialista, Pedro Nuno Santos, defendeu que a juventude continua a pautar-se pelos ideais de Abril, alertando para o facto de que "o 25 de Abril não está ainda concluído", quando as "mulheres não atingem ainda a plena igualdade" com os homens no acesso à profissão, ou quando os homossexuais "não têm os mesmos direitos" que os heterossexuais na sociedade.

O dirigente alertou também para os níveis de pobreza e de desigualdade social que colocam Portugal "entre os últimos países da União Europeia".

FYC.

Lusa/Fim

 

Unidade POVO/MFA editou às 22:22
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